Some two weeks ago I was with Sebastião Tapajos in front of my place when his family was walking around, others were playing basketball, kids on the playground or watching dolphins and contemplating the Tapajos river at sunset.
Our friendship started when I was a teenager. He comes from a family resulted from Moroccan Sephardic Jews and cabocos, with great music talents.
My ex-brother in law was his cousin twice removed. He also had developed some small projects with Flavio Serique English School (former Cultura Inglesa).
We used to see each other most occasionally and mutual esteem kept us going.
In the occasion mentioned above I dropped him a draft of my book after sharing with him a few chapters. I got really happy when he suggested to make a composition behind the words of my favorite chapter that describes a boat trip from Santarem to Surucua, my birthplace isolated from Santarem an 8-hour journey.
His latest work, a double album reasoned my first visit to his place in a set of three door knocks.
Third visit to him which lasted a whole afternoon was for dropping him copies of a work he pays tribute to the Tapajos National Forest, a 600.000He. My mother’s family had lived for more than half a century and currently I lead visitors to and run the Jungle Marathon.
Any pomposity that his home would bear was overshadowed by simplicity and clearly he minded more his garden composed of vegetables, medicinal plants and fruiting trees than his clean pool.
He told me about some events in his music career that I had only read or heard from other friends and media.
At his studio ornamented by posters, family and friends photographs disputing limited rooms with CD, LP, books and instrumental relics in dim light, he played and eventually presented Amazon Solos that include a composition inspired in the Amazon Floodplain, the topic of my next writings.
He never minded my camera flash focusing everywhere neither my curiosity that was tuned to his books and LPs.
Musica Popular Brasileira (English version) written by Claus Schreiner, his manager for decades, is not there anymore. It will be after I read it; the same to Darcy by Vera Brant, his friend who shared her life with intellectuals and good and bad Brazilians leaders. At the kitchen, coffee and cheese added more flavor and scent to the chat.
He is probably the only caboco who has more references in the internet that I do. Google him for more and enjoy his music if you like pure, non-commercial Brazilian music, rarely produced today. On his Orkut community, created in time by one of his most selected fan, you can learn more and be part of the pack.
Below you can see some of the shots of this pleasant afternoon we had together. A out of date discography is at the bottom as well, just like some words by Vicente Fonseca about Sebastião Tapajos' latest album.
Sebastião Tapajós - Discografia
(Sebastião Tapajós Pena Marcião)
• Violão e Tapajós (1967) Philips LP
• Bienvenido (1973) Tapajós LP
• Guitarra Fantástica (1974) RCA (Alemanha) LP
• Guitarra Latina (1975) LP
• Terra (1976) LP
• Clássicos da América do Sul (1977) LP
• Guitarra & amigos (1977) LP
• Xingu (1979) LP
• Violão & amigos (1979) RCA Victor LP
• Sincopando/Zimbo Trio convida Sebastião Tapajós. Sebastião Tapajós e Zimbo Trio (1982) Clam LP
• Guitarra criolla (1982) RCA Victor LP
• Todos os sons. Maurício Einhorn & Sebastião Tapajós (1984) Barclay/Ariola LP
• Visões do Nordeste (1986) L'Art Prod./Independente LP, CD
• Painel (1986) Visom LP
• Villa-Lobos (1987) L'Art LP
• Lado a lado. Gilson Peranzzetta e Sebastião Tapajós (1988) Visom LP, CD
• Brasilidade. Sebastião Tapajós e João Cortez (1989) Visom LP
• Terra Brasis (1989) L'Art LP
• Reflections. Gilson Peranzzetta e Sebastião Tapajós (1990) CD
• Instrumental no CCBB. Sebastião Tapajós, Gilson Peranzzetta, Maurício Einhorn e Paulinho Nogueira (1993) Tom Brasil CD
• Encontro de Solistas (1993) Movieplay CD
• Amazônia brasileira. Sebastião Tapajós e Nilson Chaves (1997) Outros Brasis CD
• Afinidades. Sebastião Tapajós e Gilson Peranzzetta (1997) Movieplay CD
• Ontem e sempre (1997) Movieplay CD
• Da minha terra. Jane Duboc e Sebastião Tapajós (1998) Jam Music CD
• Sebastião Tapajós interpreta Radamés Gnattali e Guerra-Peixe (1998) Independente CD
• Encontro com a Saudade (1998) Independente CD
• Lembrando Dilermando Reis, Bahamas (1999) CD
• Do meu gosto. Sebastião Tapajós e Gilson Peranzzetta (1999) Independente CD
• Instrumental Caboclo (1999) Independente CD
• Solos da Amazônia (2000) Independente CD
• Solos (2000) Independente CD
• Acorde violão (2000) Universidade Estácio de Sá CD
• Do Meu Gosto (2001) Independente CD
• Solos do Brasil (2001) Independente CD
• Choros e Valsas do Pará (2002) Independente CD
Coletânea:
• Virtuoso. Sebastião Tapajós (1997) Visom CD
Vicente Malheiros da Fonseca – magistrado e compositor
Santarém produziu três gênios da música brasileira, com os quais tive o privilégio de conviver: Rachel Peluso (1908-2005), Wilson Fonseca – maestro Isoca (1912-2002) e Sebastião Tapajós (1944-), violonista excepcional, que voltou a residir na terra querida, de onde administra a sua agenda musical.
Embora nascidos na mesma cidade, os três músicos santarenos jamais estiveram reunidos num mesmo evento musical. Confesso que cheguei a imaginar um encontro artístico entre meu pai, minha professora de piano e meu amigo Sebastião, na Pérola do Tapajós. O destino, porém, traçou caminhos próprios para a trajetória desses santarenos ilustres. Isoca permaneceu na terra querida. Rachel Peluso, ainda jovem, transferiu-se para São Paulo. E Sebastião Tapajós, que morou por vários anos no Rio de Janeiro, tem percorrido o mundo, encantando platéias com o seu violão virtuoso.
Sebastião acaba de gravar o CD Cordas do Tapajós, cujo lançamento ocorre no Theatro da Paz (9 de julho). O ingresso para o show dá direito ao CD duplo, um instrumental e outro cantado. Tapajós se faz acompanhar de outros músicos, como Moacir Santos, ao violão, Djalma do Cavaco e a cantora Kaila Silva.
O violonista santareno, consagrado em âmbito nacional e internacional, é formado pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa e fez curso de violão em Madrid com Emílio Pujol. Diplomou-se pelo Instituto de Cultura Hispânica. Ganhou inúmeros prêmios, como o Grande Prêmio do Disco do Ano da Alemanha de 1982 e o Melhor Músico Brasileiro de 1992. Gravou dezenas de discos e é considerado pela crítica internacional um dos melhores instrumentistas do mundo. Realizou várias turnês de sucesso pelos cinco continentes e participou de incontáveis eventos musicais em diversos países.
CORDAS DO TAPAJÓS_2
Em 1959, na comemoração do Jubileu de Prata do Centro Recreativo de Santarém, Wilson Fonseca organizou uma sessão lítero-musical. Na ocasião, com 11 anos de idade, eu toquei piano solo e piano a 4 mãos, com meu pai e meus irmãos Conceição (8 anos) e Agostinho (6 anos). No recital, o jovem Sebastião Marcião (hoje, Tapajós), em brilhante participação, tocou uma peça de Dilermano Reis, conhecido violonista brasileiro. Então, fomos parceiros musicais, no saudoso tempo de juventude em Santarém. Quando Sebastião passou por Boa Vista-RR, onde eu residia, em 1980, convidei-o para almoçar em casa. Depois do almoço, gravei um show particular que ele nos proporcionou ao violão, que guardo com carinho. Até cantei a Canção de Minha Saudade (Nunca vi praias tão belas...), acompanhado, ao violão, pelo genial Sabá. Em 2002, estávamos novamente juntos no Encontro com Maestro Isoca, no Art Doce Hall, em Belém, ele com o seu magnífico violão e eu, no piano, no recital, idealizado por Glória Caputo, na execução de músicas de meu pai, com participação de vários artistas, inclusive familiares de Isoca, a última homenagem, em vida, ao maestro santareno, na capital paraense, do que resultou na edição de um CD, com a presença de Tapajós.
O CD Cordas do Tapajós, uma realização do Sesc Pará, prestigia compositores amazônicos. Além de composições do próprio Sebastião Tapajós, há peças de Moacir Santos, de Avelino Valle e de Wilson Fonseca (Pérola do Tapajós, valsa, 1935, de parceria com Pedro Santos e letra de Felisbelo Sussuarana; Canção de Minha Saudade, 1949, letra de Wilmar Fonseca; Um Poema de Amor, bolero, 1953; e Terra Querida, canção, 1961). Simplesmente imperdível.
"CORDAS DO TAPAJÓS" - artigo publicado no jornal "O Liberal", edição de 08.07.2008 (Belém-PA)
Saturday, 28 March 2009
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1 comment:
eu tive a oportunidade de ouvir ao vivo do próprio gil o que ele conta nesse post. já li a parada e estou no minimo curioso para 'ouvi-la'.
abraços
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